Na Avenida Afonso Pena, por volta das 15h, a feira Hippie se preparava para encerrar suas atividades. Era o momento em que os feirantes recolhiam seus produtos não vendidos, desmontavam suas barracas e se preparavam para transportar suas mercadorias de volta para o local de origem.
Enquanto alguns feirantes já começavam a desmontar suas barracas, outros ainda aproveitavam os últimos minutos para tentar vender seus produtos restantes. O movimento não era intenso, mas haviam pessoas percorrendo os corredores em busca de uma última oportunidade de encontrar algo especial.
Os feirantes, com suas mãos calejadas pelo trabalho árduo, recolhiam cuidadosamente seus produtos não vendidos. Roupas coloridas, acessórios artesanais, objetos de decoração e tantas outras peças únicas eram cuidadosamente embaladas e organizadas em caixas e sacolas.
Enquanto isso, os veículos começavam a se aproximar das barracas, prontos para receber as mercadorias. Carros, caminhões e vans se alinhavam nas ruas próximas, esperando pacientemente para serem carregados com os tesouros da feira.
Enquanto os feirantes trabalhavam arduamente, algumas pessoas chegavam atrasadas, esperançosas de encontrar uma barraca ainda em funcionamento. Com olhares ansiosos, elas percorriam os corredores, procurando por algum sinal de atividade. No entanto, a maioria das barracas já estava desmontada, e restavam apenas algumas poucas que ainda resistiam ao fim da feira. Essas pessoas, com um misto de frustração e esperança, se aproximavam das barracas remanescentes, na esperança de encontrar algo que as encantasse. Os feirantes, mesmo cansados, ainda sorriam e atendiam a esses últimos clientes com gentileza e dedicação, sabendo que cada venda era importante.
Enquanto o movimento diminuía gradualmente, a feira Hippie ia se transformando. O colorido das barracas dava lugar a um cenário mais tranquilo, com poucas pessoas circulando pelos corredores. O silêncio começava a tomar conta do ambiente, interrompido apenas pelo som dos veículos sendo carregados e pelos últimos negócios sendo fechados.
E assim, a feira encerrava mais um dia de trabalho. Os feirantes, exaustos, mas satisfeitos, partiam para suas casas, levando consigo a certeza de que haviam compartilhado um pouco de sua arte e criatividade com o mundo. E aqueles que chegaram tarde, levavam consigo a esperança de que, no próximo domingo, encontrariam novas oportunidades e descobertas na famosa Feira Hippie.
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